PETIÇÃO PARA LIBERAÇÃO DE CÃES COBAIAS DA UNIVERSIDADE DE DÜSSELDORF

Imagem: Arzte gegen Tierversuche

Gostaríamos de dividir com vocês um caso que está acontecendo na Alemanha, mais precisamente na Universidade de Düsseldorf, cujos integrantes da Associação Arzte gegen Tierversuche (Médicos contra testes em animais), estão lutando para a liberação de 9 cães.

Em 2018, foi finalizado um protocolo de testes naquela Universidade, sendo que 2 beagles e 7 cães de caça que sobreviveram ainda continuam dentro da Universidade. Os beagles estão com 10 anos hoje, e há pelo menos seis anos poderiam estar vivendo num lar, recebendo o amor de uma família. Mas infelizmente a Universidade recusou suas liberações sob a desculpa de que mesmo estando nos recintos da Universidade, eles estão em matilha « num ambiente familiar ». Porém segundo os integrantes da « Arzte gegen Tierversuche » (Médicos contra testes em animais), que estão negociando suas liberações, estes animais poderiam ser muito mais felizes em um ambiente familiar. Obviamente estar no mesmo local onde continuam realizando testes, com certeza não é a melhor solução para estes cães que já « doaram » seus corpos para a « ciência », sobreviveram e agora merecem um fim de vida cheio de amor.

**LINK PARA A PETIÇÃO** (Clique no link:)

https://www.aerzte-gegen-tierversuche.de/de/helfen/aktiv-werden/kampagnen/lasst-die-hunde-frei-schluss-mit-tierversuchen-an-der-uni-duesseldorf

A petição pode ser assinada por pessoas do mundo inteiro. A causa sobre testes em animais é de interesse mundial. Por favor, assine a petição! Mesmo que esteja tudo em alemão, não tem problema, nós mostramos o passo a passo para você:

Para acompanhar o caso:
https://www.instagram.com/aerztegegentierversuche_ag_d

RIDGLAN FARMS – EUA

Em abril de 2017 três ativistas: Eva Hamer, Wayne Hsiung, Paul Darwin Picklesimer, conseguiram adentrar em Ridglan Farms, onde mais de 3.000 beagles são criados para servirem a testes cruéis e obsoletos, especialmente toxicológicos nos Estados Unidos incluindo a Universidade de Wisconsin. Cada um deles estava enfrentando uma possível pena máxima de 16 anos de prisão, caso condenados por terem conseguido liberar 3 beagles dos recintos de Ridglan, incluindo uma beagle cega. Mas em 8 de março de 2024, as acusações contra os ativistas foram rejeitadas por uma moção do gabinete do promotor. O escritório disse em um documento que as “vítimas neste caso”, Ridglan Farms, solicitaram que as acusações fossem rejeitadas devido ao aumento das “preocupações com sua segurança física, bem como com seus negócios”. É interessante notar que foi a Ridglan Farms que pratica crueldade contra animais é quem foi denominada como « vítima » neste caso.

Entre os crimes praticados por Ridglan Farms inclui uma denúncia criminal entregue em março de 2024 e  continha uma acusação chocante sobre uma experimentação que, segundo documentação, ocorreu em 2021 e pode ainda estar ocorrendo, na qual cães são “contidos à força e têm glândulas arrancadas dos olhos sem quaisquer analgésicos ou supervisão veterinária. Este procedimento “é apenas uma das numerosas mutilações cirúrgicas realizadas em cães Ridglan, em contradição direta com a prática veterinária normal e aceita”. A denúncia também citou problemas com o cuidado dos animais que foram sinalizados por fiscais estaduais e federais.

Incluído nesta denúncia estava um relatório de nove páginas de Bonnie Klapper, uma ex-promotora federal na Califórnia e em Nova York que afirmava ter “feito um extenso estudo das leis que regem a crueldade contra animais nos Estados Unidos”, bem como uma revisão de evidências sobre as condições nas Fazendas Ridglan. Ele alega “violações extensas e de longo prazo das leis contra crueldade contra animais de Wisconsin” nas instalações. Ela concluiu: “Há muito mais do que uma causa provável para acreditar que Ridglan, e por extensão, seus proprietários, estão envolvidos em atos intencionais de crueldade criminosa contra animais, causando aos cães sob seus cuidados intensa dor física e psicológica, sofrimento, mutilação e doença.”

Sherstin Rosenberg, veterinário da Califórnia, também produziu um relatório após analisar a documentação sobre as condições nas Fazendas Ridglan. Rosenberg escreveu: “Um padrão persistente de crueldade contra os animais emergiu dos dados revisados. Mais preocupante é o fracasso de Ridglan em corrigir estas questões, apesar da consciência ao longo de vários anos. Devido a más práticas de manejo e alojamento inadequado, milhares de cães Ridglan foram e continuam a ser submetidos a tormentos psicológicos, infecções dolorosas e mutilações cirúrgicas. A persistência destes problemas ao longo de quase uma década sugere que a instalação não tem intenção de melhorar a situação e que continuará a funcionar normalmente, a menos que sejam tomadas novas medidas.”

Em uma manifestação nas escadas do Tribunal do Condado de Dane após a entrega desses materiais, Eva Hamer, outra das rés criminais acusadas de roubo de cães em Ridglan, disse que a rejeição das acusações a pedido da Ridglan Farms mostrou que a instalação está “assustada” com a conscientização pública sobre suas práticas.

Hsiung, por sua vez, disse que “Está chegando o momento em que todos os animais desta Terra, os beagles em Ridglan, os porcos e galinhas nas fazendas industriais, terão liberdade, dignidade e segurança. que eles sempre mereceram.”

A pressão contra Ridglan Farms continua, tanto com ativismo digital quanto presencial.

Imagens: Direction Everywhere

Para acompanhar o caso Ridglan Farms:

https://www.instagram.com/directactioneverywhere

https://www.instagram.com/dane4dogs

https://www.instagram.com/waynehhsiung

Fonte: Isthmus.com

Nossa Camiseta para o Maior Grupo de Ativistas contra Testes em Animais do Mundo

Imagem: Moleque & Bisteca

Nossa camiseta para o The Camp Beagle(*).

Criamos para o The Camp Beagle(*) da Inglaterra, o maior grupo de ativismo contra testes em animais do mundo., uma camiseta. Nossa arte foi vencedora de um concurso mundial junto com 2 outros designers. Pensando nos mais de 2.000 beagles fechados naquele « c4mpo de concentraçã0 », esperando serem enviados à morte nos laboratórios, criamos uma arte onde vemos um beagle no centro, coroado com a palavra « FREEDOM » (liberdade), num fundo de cores leves, como o futuro que eles merecem, e com flores delicadas, trazendo leveza para uma realidade tão pesada, tão pesada que a maioria das pessoas se recusam se informar sobre estes animais.

As camisetas com a nossa arte estarão a venda no site da Viva La Vegan da Inglaterra (link no final do artigo), com envio para o mundo todo, e 100% do benefício será doado para os ativistas do The Camp Beagle(*) continuarem acampados na frente deste criadouro até conseguirem derrubar este local e liberar os beagles lá dentro…

(*)The Camp Beagle é um grupo de ativistas há mais de 2 anos acampados na frente de um criadouro de beagles de laboratórios – os beagles Marshall – em Huntingdon, Inglaterra. Eles tem militado ativamente para mudar as leis na Inglaterra sobre testes em animais, levando debates para o Parlamento Inglês. Instagram deles: @thecampbeagle

imagem: Moleque & Bisteca

Link para pedir a camiseta do The Camp Beagle com a nossa arte:

Scandinavian Airlines (SAS) envia milhares de beagles à morte em seus vôos

imagem: Moleque & Bisteca

Documentos e vídeos obtidos pela PETA através das organizações europeias The Camp Beagle (www.thecampbeagle.com) e Anima Denmark revelaram que milhares de cães estão sendo transportados pela Scandinavian Airlines (SAS) e outras dos EUA para laboratórios em todo o mundo, onde são atormentados e mortos em experimentos inúteis. Precisamos da sua ajuda para parar a companhia aérea.
Entre abril de 2021 e maio de 2023, a SAS e outros transportaram mais de 5.300 cães de fornecedores dos EUA para laboratórios de testes europeus. A empresa tem sangue nas mãos.

•De onde vem estes cachorros?•

A maioria dos cães que a SAS Airlines transporta vem da Marshall BioResources (também conhecida como Marshall Farms), que opera um criadouro gigante de beagles no interior do estado de Nova York. Marshall enjaula mais de 20.000 beagles, cães de caça e outros cães.

Imagem: Anima Denmark

Marshall foi citada repetidamente por dezenas de violações dos padrões federais de bem-estar animal exigidos pela lei dos EUA. Por exemplo, os regulamentos exigem que as gaiolas para cães sejam “grandes” o suficiente para permitir que os cães se levantem, se sentem, se deitem e se virem. Mas Marshall falhou em atender até mesmo estes requisitos básicos.

A empresa alojou cães em jaulas de arame insalubres e dilapidadas dentro de prédios infestados de ratos e moscas e falhou em fornecer aos cães cuidados veterinários adequados.

Desde 2021, Marshall exportou quase 5.000 cães para laboratórios europeus com a ajuda de cúmplices como a SAS Airlines.

•O que acontece com estes cachorros?•

Registros adquiridos pela organização do Reino Unido www.thecampbeagle.com e analisados ​​pela PETA mostram que mais de 2.300 cães, alguns dos quais voaram no SAS entre outubro de 2021 e setembro de 2022, acabaram em instalações na França, Hungria, Holanda e Reino Unido. operado pelo Charles River Laboratories, um gigante de testes em animais que realiza testes dolorosos em animais para empresas que produzem produtos químicos industriais, pesticidas, aditivos alimentares e produtos farmacêuticos. Nesses testes, os animais são alimentados à força com compostos de teste, são forçados a inalar substâncias tóxicas e produtos químicos experimentais são espalhados em sua pele raspada. Eles podem sofrer fortes dores abdominais, diarréia, convulsões, convulsões, paralisia e sangramento do nariz, boca e genitais antes de finalmente morrerem ou serem mortos.

•O lado certo da história…•

Muitas companhias aéreas e empresas de transporte líderes – incluindo FedEx, UPS, Cathay Pacific, Korean Airlines, British Airways, Aer Lingus, Cargolux Airlines, Qantas Airways e EVA Air – se recusam a enviar animais destinados a laboratórios. Graças às campanhas da PETA, todas as companhias aéreas comerciais pararam de transportar primatas para experimentação e a Lufthansa proibiu as remessas de gatos, cães e primatas destinados a laboratórios.

•O que VOCE pode fazer?•

Assine a petição da PETA pedindo a SAS Airlines parar de realizar voos com beagles destinados aos laboratórios (Clique no link abaixo:)

https://support.peta.org/page/55430/action/1?utm_source=PETA%3A%3AInstagram&utm_medium=Social&utm_campaign=0823%3A%3Aviv%3A%3APETA%3A%3AInstagram%3A%3AScandinavian+Airlines+Makes+Money+by+Flying+Dogs+to+Their+Deaths%3A%3A%3A%3Apos&fbclid=PAAaY1DLoa_DaenOHxWtg7AkVrn5q5eoeq-pmWQYskMFHgqxP8sCbAA_INu68

The Camp Beagle/ Anima Denmark

Fonte: PETA, The Camp Beagle, Anima Denmark

UNIÃO EUROPÉIA VOLTA ATRÁS COM RELAÇÃO AOS TESTES EM ANIMAIS PARA COSMÉTICOS. MAS PROMETE ACELERAR O PROCESSO PARA O USO DE NAM’S PARA TESTES TOXICOLÓGICOS.

imagem: Cruelty Free International

A Comissão Europeia começará imediatamente a trabalhar em um roteiro para eliminar gradualmente os testes em animais na Europa – mas se RECUSA a proteger e defender sua proibição de testes em animais para cosméticos em sua resposta final à bem-sucedida Iniciativa de Cidadãos Europeus da Cruelty Free Europe.

Afirmando que “os produtos químicos que não são usados ​​exclusivamente em cosméticos, testes em animais são permitidos… para avaliar os riscos para os trabalhadores e para o ambiente ao abrigo [da legislação sobre produtos químicos]”, a resposta da Comissão, de forma decepcionante, afirma que “ainda não é considerado suficiente realizar avaliações de segurança para a saúde humana e para o ambiente sem testes em animais devido à falta de métodos alternativos aceitos”.

Portanto, quer um produto químico seja usado exclusivamente em produtos cosméticos ou também em outros produtos, os testes em animais continuarão a ser permitidos na UE, tornando a proibição sem sentido.

Em resposta ao apelo da ECI para a transformação da legislação de produtos químicos da UE, a Comissão promete começar imediatamente a trabalhar para desenvolver um roteiro, com marcos e ações específicas para reduzir os testes em animais, que serão implementados “no curto e no longo prazo”. Um elemento-chave deste roteiro será “analisar e descrever as etapas necessárias para substituir os testes em animais em atos de legislação que atualmente exigem testes em animais para avaliações de segurança química”. Este trabalho incluirá uma reunião dos Estados-Membros da UE e partes interessadas ainda este ano, com o roteiro a ser publicado até 2025.

A Comissão usará pesquisa, educação e treinamento para atender ao terceiro objetivo do ICE, para modernizar a ciência na UE. Também aumentará a cooperação com os Estados-Membros da UE e “continuará a apoiar a pesquisa de alternativas aos testes em animais com financiamento substancial”.

Os compromissos positivos assumidos pela Comissão em resposta à ICE incluem:

▪️Desenvolver um roteiro para acabar com todos os testes necessários em animais para produtos químicos industriais, pesticidas, biocidas e medicamentos humanos e veterinários

▪️Explorar a criação de um comitê científico especializado para fornecer conselhos sobre o desenvolvimento e a adoção de abordagens sem animais

▪️Propor uma ação do Espaço Europeu de Pesquisa para coordenar políticas nacionais para substituir o uso de animais em laboratórios e acelerar o desenvolvimento e implementação de métodos não animais

▪️Organizar um ou mais workshops com especialistas para determinar futuras áreas prioritárias de pesquisa para acelerar a transição para a ciência livre de animais.

O ECI, que também foi apoiado pelas empresas globais de beleza e cuidados pessoais The Body Shop e Dove, tornou-se apenas o sétimo a ultrapassar com sucesso o limite de um milhão de assinaturas verificadas quando, em janeiro, foi confirmado que 1.217.916 pessoas exigiram o fim do uso desatualizado e não confiável de animais em testes de cosméticos e produtos químicos.

Nossa CEO, Michelle Thew, disse: « Embora recebamos ações positivas para substituir o uso de animais em experimentos e testes químicos, é ultrajante que a proibição de testes de cosméticos pela qual lutamos tanto e os cidadãos europeus votaram para proteger esteja sendo efetivamente sem sentido. A Comissão Europeia ignorou as demandas de 1,2 milhão de pessoas e condenou mais animais a sofrer desnecessariamente em nome da beleza. Os europeus deixaram claro que a experimentação em animais não tem lugar na sociedade moderna, seja para cosméticos ou qualquer outro produto”.

Fonte: Cruelty Free International.
(traduzido do inglês).

imagem: Cruelty Free International

LIBERAÇÃO DE GREEN HILL – ITÁLIA

imagem: reprodução Internet

No dia 28 de abril de 2012, aconteceria a maior liberação de beagles de laboratório da Itália. Durante um protesto pacífico, alguns manifestantes conseguem entrar no criadouro de beagles de laboratório Green Hill em Montichiari, trazendo filhotes de beagles para um local seguro. A manifestação termina com 13 detidos.
Porém as imagens de filhotes passados ​​de mão em mão sobre o arame farpado irão desencadear uma pressão social tão forte no país, que levará a uma lei que proibirá a criação de cães, gatos e primatas de « laboratório » na Itália.

Aquele gesto desesperado foi fruto de meses de frustração, com muitas promessas até então não cumpridas, entre elas a tão esperada lei regional, prometida pelo então presidente Formigoni que implicaria o fechamento de fábricas onde se destinavam cães beagle para vivissecção, como Green Hill.

A partir desse dia uma incrível « máquina » decolou, que em 18 de julho de 2012 obteve um grande sucesso: todos os beagles de Green Hill foram colocados sob prisão preventiva. « LAV » e « Legambiente » são nomeados tutores judiciais dos cães. Em poucos dias, foram resgatados 2.639 cães, aos quais se somaram dezenas de potrinhos. LIBERA é a primeira égua mãe em movimento que conseguiu ver a luz do sol, caminhar na grama e sentir o amor. Depois de longos dias, finalmente o último beagle deixa o canil: 2.639 cães beagle Green Hill foram todos resgatados: estamos em 21 de setembro de 2012 e todos estão LIVRES!!

Em 29 de março de 2014, sai o novo Decreto Legislativo n. 26/2014 sobre experimentação animal. Embora, infelizmente, este não seja o fim da vivissecção, graças a esta lei não é mais possível criar cães, gatos e primatas de « laboratório » na Itália. Green Hill não poderá reabrir seu criadouro de beagles de laboratório. Posteriormente, Green Hill também será condenada no Tribunal de Justiça.

Chegamos a 4 de março de 2020, quando o Tribunal de Apelação de Brescia absolve todos os ativistas que libertaram os beagles em 28 de abril de 2012, iniciando a maior soltura de animais destinados à vivissecção já vista.
Se Green Hill está fechado para sempre, foi graças a determinação desses 12 jovens, salvar animais NÃO é crime.
E a prova são eses beagles vivendo felizes, em suas famílias adotivas, caso contrário eles teriam morrido em testes obsoletos e cruéis.

Fonte: « GreenMe Italia »

Se informar. Legislar. Propagar a causa.
Até que todas as jaulas sejam abertas.’

imagens: reprodução Internet


♡Não exite em compartilhar este post com seus contatos, muita gente desconhece a realidade dos animais de laboratórios.
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LIBERAÇÃO DO INSTITUTO ROYAL – BRASIL

imagem: reprodução Internet

Na madrugada do dia 17 para o dia 18 de outubro de 2013, aconteceria a maior liberação de animais de laboratórios do mundo (beagles e coelhos): a liberação do Instituto Royal em São Roque, SP. Eis um relato forte e emocionante, contado pela principal ativista daquela noite, e nossa amiga, Adriana Greco.


O Instituto Royal já estava na mira de ativistas da causa animal deste 2011, onde haviam tentado sem sucesso, entrar no local afim de verificar as condições dos animais usados para fins científicos. O tempo passa e já em setembrode 2013, acontece um 2°manifesto, pois o « laboratório » não tinha licença do CONCEA para funcionar. A licença só foi concedida naquele mesmo mês, provavelmente para « acalmar » os ânimos dos defensores da causa animal que já haviam percebido que ali não se praticava exatamente ciência…
Em outubro de 2013, na madrugada do dia 10 para o dia 11, a ativista Ariana Greco com outros ativistas se acorrentam na entrada do Royal, e ficaram se revezando até madrugada do 17 para o dia 18, que é quando acontece a invasão para a retirada dos animais. O ato começa a ganhar força nas redes sociais da época (Facebook) e a opinião pública começa a se manifestar, inclusive indo até o local, ajudando as ativistas Adriana Greco e Adriana Khouri, que haviam iniciado uma greve de fome.
Num primeiro contato com a diretora do Royal, Silvia Ortiz, ela disse não ter poder deixar os ativistas entrarem, pois o laboratório era c »ompletamente estéril e com normas de higiene extremamente exigentes », necessitando inclusive roupa de proteção química (esta declaração caíria por terra quando o Royal foi invadido, pois o local era insalubre, fedia a carniça de beagles mortos e os animais estavam em condições de maus tratos extremos). Políticos e uma grande influenciadora da causa animal chegam até o Laboratório, que a esta altura já estava sendo notícia em todos os jornais.
Depois de várias tentativas em vão dos ativistas entrar no laboratório e ver o estado dos animais, e com a força crescente do movimento nas redes sociais e opinião pública, começam a circular informações de que os funcionários iriam « limpar » provas afim de deixar os ativistas e alguns representantes entrarem e encontrarem um ambiente « limpo e profissional », como a diretora havia preconizado, e « limpar provas » consistia em se « desfazer » dos beagles. Começou um movimento anormal de entra e sai de pessoas que não trabalhavam todos os dias no laboratório. Os beagles começam a gritar, como se algo estivesse acontecendo lá dentro.
Adriana Greco e Adriana Khouri, até então sozinhas na frente do Instituto começam a pedir ajuda, e centenas de pessoas do Rio, São Paulo, Curitiba começam a chegar.
Sem nenhum planejamento, mas com o intuito de salvar os animais pedindo por socorro, ativistas conseguem na madrugadado dia 17 para o dia 18 de outubrode 2013, finalmente, entrar nas instalações do Instituto Royal e as cenas de horror eram reais: animais em situações de extremo maus tratos, falta de higiene, cheiro de carne podre, beagles e outros animais sofrendo com procedimentos antes realizados e morrendo as mínguas…. numa corrente humana, centenas de pessoas começaram a retirar os beagles, assim como havia acontecido um ano antes na Itália, com os beagles da Green Hill (temos post deste caso aqui no site).


Esta foi a maior liberação de beagles de laboratórios do mundo. Um movimento iniciado por ativistas que provocaram uma grande discussão no Brasil inteiro sobre ciência X testes em animais X direitos dos animais X ética científica.
Mesmo que ainda testes sejam realizados no país, é inegável que este episódio abriu brechas para leis mais modernas, e a população brasileira conheceu a triste realidade dos animais de laboratórios. Até hoje se fala do Royal, até hoje leis estão sendo criadas e aperfeiçoadas, e temos a certeza de que o Brasil está participando desta modernização da ciência com relação ao uso de animais em protocolos de testes, começando a reconhecer NAM’S como métodos mais seguros e éticos. Ciência também dever ser ética e respeitosa com relação aos animais.

E a liberação do Instituto Royal tem tudo a ver com isto.


♡ Nós entramos para a causa em 2014 graças a este episódio, sem ele, provavelmente nunca teríamos conhecido a realidade destes animais. E gostaríamos de agradecer a maior ativista da causa animal do Brasil, Adriana Greco, que nos concedeu todas essas informações preciosas e fotos maravilhosas a respeito desta liberação. Para nós é um grande privilégio podermos beneficiar de todo o seu conhecimento e amor pelos animais. Em 2013, Adriana foi condecorada como a maior ativista do mundo pelo Tilikum Awards, e hoje, além de se envolver em muitas outras causas, também cuida com muito amor de Luigi (ou Gigi), um dos mais de 150 beagles resgatados naquela madrugada que entrou para a história da causa animal do Brasil e do mundo.

Luigi, o Gigi, um dos beagles resgatados do Royal, hoje vive feliz da vida com sua tutora Adriana Greco.


« Até que todas as jaulas sejam abertas. »
Convidamos vocês a conhecerem o trabalho da Adriana no Instagram: @grecodri

Se informar. Legislar. Propagar a causa.
Até que todas as jaulas sejam abertas.’

imagens: cortesia Adriana Greco


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A ÍNDIA MODERNIZOU SUAS LEIS DE TESTES COM ANIMAIS

imagem: Pinterest

No primeiro semestre de 2023, o governo indiano aprovou uma nova lei, onde NAM’S (novas metodologias de abordagem – como organóides em 3D, modelos computacionais e etc…) poderão substituir animais em testes de substâncias candidatas para novas drogas. Apesar de não ser uma substituição total, não deixa de ser um avanço, que comprova que cada vez, governos do mundo inteiro tem se atentado para a substituição de métodos obsoletos e ultrapassados que estão em vigor até o momento (com uso de animais) para métodos mais modernos e seguros como as NAM’S.

Parabenizamos o governo indiano por tal iniciativa, e que venham novas leis em favor dos animais de laboratórios mundo afora.
Se informar. Legislar. Propagar a causa.
Até que todas as jaulas sejam abertas.’


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« NEM SEMPRE QUEM TRABALHA COM CIÊNCIA, PENSA DE MANEIRA CIENTÍFICA »

imagem: Atelier Chantal Kaufmann

Sempre nos questionamos que, vivendo num mundo tão avançado em todos os domínios, não é possível que ainda somos obrigados a realizar testes em animais com técnicas obsoletas, cruéis e ultrapassadass de algumas décadas, no mínimo… e este texto do « Fórum Animal » caiu como uma luva, e gostaríamos de dividir aqui, afim de que possamos refletir nas metodologias vigentes e sobretudo na implicação dos cientistas em se alinhar com essas novas tecnologias e deixarem seus conceitos estabelecidos de lado para se abrirem a novos métodos.

texto: Instagram « Fórum Animal »

COMO AJUDAR OS ANIMAIS DE LABORATÓRIO?

imagem: Moleque & Bisteca

Se informar. Legislar. Propagar a causa End Animal Testing.

Essas são as 3 ações que permeiam nosso ativismo. Mas outras ações contam muito para que as pessoas ao nosso redor conheçam a realidade dos testes em animais e a vida miserável dos animais que servem como cobaias. Vamos a elas:

☆Escolher produtos e marcas que não testam em animais.

☆Ajudar ONGS que liberam animais de laboratórios.

☆Eleger políticos que legislarão em favor de nossa causa.

☆Falar, compartilhar ao nosso redor sobre animais de laboratório.

☆ Se puder/quiser, várias ONG’S como Beagle Freedom Project, The Camp Beagle, Cruelty Free International disponibilizam lindas camisetas, ecobags, e outros itens sobre testes em animais. É uma forma poderosa de divulgar a causa de maneira « silenciosa ».

Enfim, os caminhos são muitos e cada um de nós podemos ser as vozes do que sofrem em silêncio nos laboratórios. Pense nisso!

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